sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mulher não desiste, se cansa.

Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem “E se”. A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E estamos numa relação, não numa sessão espírita. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Vocês nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. Somos damas, somos dramas, acostumem-se. Mulher não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de conquistar corpo e alma, até o final...

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Duas partes do AMOR ♥

O amor é tão simples e somos duas partes indescritivelmente diferentes. Mas podemos aproveitar a beleza dessas diferenças sem deixar o amor sucumbir. A gente só precisa ser a gente mesmo e encostar um no outro sabendo que jamais seremos perfeitos".

Argumentar pra que??

Tem horas que não adianta argumentar demais, se explicar, tentar mostrar seu lado mais bonito. Se alguém te quer mal, ele vai ver maldade até no seu sorriso. Vai usar seus desabafos contra você. Vai exaltar seus defeitos, ignorar suas qualidades. Vai questionar sua felicidade, e achar que seus problemas são menores do que você diz que são. Vai comemorar os seus fracassos, mesmo que inconscientemente, e diante dos seus erros vai ser o primeiro a levantar a plaquinha de "eu já sabia". A verdade é que algumas pessoas NÃO gostam de você, mas fingem que sim. Te ouvem, e te criticam mentalmente a cada palavra. Às vezes, falam pra você o que pensam, SÓ porque te ver ofendido faz bem a elas. Distorcem o que você fala, porque a ideia de que você seja uma pessoa do bem não é agradável. Vão apontar o dedo pros seus erros, desconsiderando as suas intenções. Só te resta ignorar, deixar de lado, aprender a dizer não. Ser educado, e só. Algumas pessoas vão te ouvir só pra te julgar e têm um arsenal de ofensas guardadas na ponta da língua só esperando a chance de despejá-las na sua cara. É uma verdade feia e amarga, mas é uma certeza que carrego comigo. Tem muita gente te abraçando na marra, achando feio tudo o que você faz e se incomodando cada vez que você parece feliz. Aprenda a se preservar. A falar pouco ou quase nada.
Aprenda que coisas do coração são coisas sagradas, e só devem ser ditas a quem vai ouvi-las com carinho e ficar feliz junto contigo. Alguém que, ao ouvir que algo te incomoda, vai torcer muito pra que isso passe, e que você supere. Desabafo a gente faz a quem torce verdadeiramente pra que os ventos mudem, e os caminhos bons apareçam na nossa frente. Pra quem não perde a chance de nos espetar, e ressaltar o nosso lado mais cinza: toda a nossa indiferença.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Uma pausa pra reflexão.

Uma pausa pra reflexão.
''Eu me conheço. E não pensem que optei por ser sozinho boa parte da vida, pelo simples fato de gostar ou querer. Eu sou chato, bobo, irritante, egoísta e egocentrista. Sou imaturo, inseguro, inquieto. Quando chego a falar alguma coisa que poderia ter adormecido no silêncio e no esquecimento, obviamente já estava com o pino da panela de pressão emocional por um triz de explodir.
Sou ranzinza. Tenho 200 anos num corpo de 37. Sou babão e até certo ponto bundão.
Nunca gostei de meio-termo pra nada. Meu café forte vai do mais doce ao mais amargo. Minhas doses sempre foram intensas e letais.Talvez um amargor que carrego na alma seja intransferível ou inigualável. Mas mesmo com tudo isso sei AMAR E ME DOAR.
Sei que exagero no meu modo de ser ou agir. Sou pura adrenalina e impulsão. Se quero namorar, é pra compromisso sério. Não passatempo nem aventuras marginais que começam numa mesa de bar ou balada, e terminam na maioria das vezes em motéis de beira de estrada, no entorpecimento do corpo pelo álcool e na ilusão de ter sido amado(a)... por apenas uma noite.
Ninguém merece vender, comprar ou ganhar algumas 'meias-horas de prazer e luxúria' temporários... Tudo que é metade não merece destaque, até porque não preenche copo, nem prato, tampouco um coração sozinho, um sentimento triste vulgar, solitário e barato...
Pena e lamento de corações amargurados pelo pseudo amor. O ''amor de verão'', que vem e vai como uma andorinha que apenas deixa o rastro de um vôo cego.
'Amores de balada', que duram uma noite e mais parecem uma piada...
Uma piada vil e sem graça. Daquelas contadas pelo comediante mais falido, pelo palhaço do sorriso triste, e que necessita achar graça de si mesmo e olhar um espelho onde tem refletido a imagem de sua própria frustração e derrota de seu íntimo.
Se eu me importo, eu jogo as cartas na mesa. Eu bato pé e faço birra. Eu trombo a cara e faço manha. E mesmo assim eu sei amar. Um amor conflitivo e dualizado entre o alfa e o ômega. Mas nunca entre o frio e o gelado. Mesmices são figurinhas repetidas. E figurinhas que sobram no álbum não merecem destaque. Merecem descarte.
No dia em que eu te magoar com palavras, pode ser que por trás delas eu tenha te amado com atitudes. Muitas vezes mal codificadas e interpretadas. Mas cheias do mais intenso e verdadeiro sentimento de carinho. Um carinho bretão, grosseiro e ogro, talvez.
Mas ali estou sendo eu.. Eu. Sem a ilusão das máscaras que rondam as noites e as promessas de um 'felizes p/ sempre' apenas p/ te usar por alguns instantes e, como um vampiro saciado, buscar sangue e energia em novas presas fáceis e ludibriadas por meia-dúzia de palavras filosóficas de almanaque de banca de jornal.
Eu te busco na minha ignorância. Eu te quero na minha pequenez. Eu te quis entre os piores espinhos, apenas por te enxergar ainda que despetalada pelo tempo e pela chibata do vento, uma rosa singela, que pode ter a chance de aflorar novamente.
Meu amor é ríspido. Minha palavra é dura. Meu coração é mole... Minha insegurança é infantil. Meu medo é maior. Mas meu amor é só teu.
Se quiser é assim. Assim sou eu..
Não sei mudar. Não sei interpretar. Sei viver e deixar viver. Mas uma coisa eu afirmo: eu sei amar. Mesmo com esse meu jeito estranho de ser..."
‪#‎Desabafo‬( Nel Carvalho)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Não sou aquela maçã perfeita lá no topo da árvore...

Não sou aquela maçã perfeita lá no topo da árvore, tive quedas na vida que já me machucaram bastante...
Já fui mordida quando não merecia, já tive que amadurecer muito rápido, já tive pragas em minha vida, já fui apanhada de surpresa por mãos ruins, já caí em galhos podres.
Apesar de ter tido estações ruins, de ter vivido tempos difíceis, de ter enfrentado dias secos e de ter suportado muitos tombos, eu não apodreci! Muito pelo contrário, criei defesas em mim.
Aprendi que estar no topo não é exatamente o mais sensato. porque ter plantado novas sementes em mim e ter aprendido a colher novos frutos na vida, me ensinaram muito mais. Agora eu posso optar em colher e não esperar ser colhida. Para muitos o topo é mais importante, mas pra mim, as raízes são mais fortes, porque foram com os pés no chão, que eu aprendi a escolher melhor os meus frutos.
___ Keila Sacavem

DEIXE A RAIVA SECAR

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia então, pediu à coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou: Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa.
"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do 
vestido novo que havia sujado de barro.


Nunca tome qualquer atitude com raiva.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.
Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta.
Diante de uma situação difícil, lembre-se sempre: Deixe a raiva secar.
Autoria: 

sábado, 11 de outubro de 2014

O homem certo/O homem errado

O homem certo é aquele que quer te encontrar sábado à noite. O homem errado quer ir pra melhor festa da cidade no sábado à noite. Com ou sem você. De preferência, sem. Agora, se ele te encontrar (por acaso) nessa festa, ele vai jurar, de pés juntos, que estava afim de te encontrar naquela noite. O homem certo telefona pra você e faz o convite: vamos fazer alguma coisa hoje à noite? Ele quer sua companhia. O homem errado te liga meia-noite e pergunta onde você ta. Claro, ele saiu e viu que a noite dele não ia dar em nada, então, resolveu te ligar. Muito provavelmente, você era o ultimo número discado no celular dele. O homem certo elogia seu bronzeado e pergunta se você tem tomado sol. Repara em você. Repara se você está com uma carinha triste. Se esta feliz. Se esta passando mal-quase-morrendo no meio da festa. Pergunta se você melhorou, no dia seguinte. O homem errado nunca elogia porque não repara em você. Só fala que você é gostosa (isso seu espelho já diz).

↑SEXO É ESCOLHA ,AMOR É SORTE♥AMOR É PROSA, SEXO É POESIA↓

O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo.
O amor vem depois, o sexo vem antes. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.
No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam. O amor sonha com uma grande redenção. O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas. O amor é um desejo de atingir a plenitude. Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude. O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente. O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrrário não acontece. Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos. Amor é propriedade. sexo é posse. Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio. Amor é o sonho por um romântico latifúndio; já o sexo é o MST. O amor é mais narcisista, mesmo quando fala em “doação”. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo no egoísmo. Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio e veneno. Amor pode ser veneno ou remédio. Sexo também – tudo dependendo das posições adotadas.
Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do “outro”; o sexo, no mínimo, precisa de uma “mãozinha”. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até mas sozinhos, na solidão e na loucura. Sexo, não – é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. Amor muitas vezes e uma masturbação. Seco, não. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora, o amor vem de nós e demora. O sexo vem dos outros e vai embora. Amor é bossa nova; sexo é carnaval.
Não somos vítimas do amor, só do sexo. “O sexo é uma selva de epiléticos” ou “O amor, se não for eterno, não era amor” (Nelson Rodrigues). O amor inventou a alma, a eternidade, a linguagem, a moral. O sexo inventou a moral também do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge. O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um caubói – quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: “Faça amor, não faça a guerra”. Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas... O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica. O sexo sempre existiu – das cavernas do paraíso até as saunas relax for men. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provinciais do século XII e, depois, revitalizado pelo cinema americano da direita cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem – o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção. Sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira de controla-lo é programa-lo, como faz a indústria das sacanagens. O mercado programa nossas fantasias.
Não há saunas relax para o amor. No entanto, em todo bordel, FINGE-SE UM “AMORZINHO” PARA INICIAR. O amor está virando um “hors-d’oeuvre” para o sexo. O amor busca uma certa “grandeza”. O sexo sonha com as partes baixas. O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR. O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE. Com camisinha, há sexo seguro, MAS NÃO HÁ CAMISINHA PARA O AMOR. O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo, o sonho dos casados. Sexo precisa da novidade, da surpresa. “O grande amor só se sente no ciúme” (Proust). O grande sexo sente-se como uma tomada de poder. Amor é de direita. Sexo, de esquerda (ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta). E por aí vamos. Sexo e amor tentam mesmo é nos afastar da morte. Ou não; sei lá... 
Arnaldo Jabor

Alguém disse...

A mulher madura não dá tchau... ela acena. A mulher madura não gosta de ser vigiada... ela prefere ser escoltada. A mulher madura não é mode...